O (des)acordo de paz de Trump e Kushner para o médio oriente
30-01-2020 15:30
"E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
As máscaras do Anticristo (ATUALIZAÇÃO - análise supostos candidatos, Macron e Jared Kushner)
Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.
Tendo visto que muitas teorias se têm levantado devido ao acordo de paz na palestina efetuado por Trump e seu genro Jared Kushner, levando muitos até a crer que este último possa ser o derradeiro Anticristo, decidimos fazer umas curtas considerações sobre o assunto.
Acordo de paz ou... guerra?
Tweet de Donald Trump
Antes de tudo convém que se diga que este não é um acordo real entre todos os envolvidos e sim um acordo entre Trump e apenas os israelitas, pois além dos palestinos nem terem sido consultados, o documento frusta muitas das suas expetativas para a região. E o restante do mundo árabe também não reagiu bem ao plano de paz anunciado por Donald Trump e pelo primeiro ministro israelita Benjamin Netanyahu. Muitos foram os protestos na Palestina e noutros países muçulmanos, como a Jordânia ou a Turquia.
Mahmoud Abbas
Após o anúncio dos planos de Trump, O presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, rejeitou a proposta, que chamou de "conspiração". "Jerusalém não está à venda e todos os nossos direitos não estão à venda e não são uma barganha", disse num discurso transmitido pela televisão em Ramallah.
O Hamas, que controla a Faixa de Gaza, também rechaçou o plano. "Temos certeza que o povo palestino não permitirá que essa conspiração passe. Portanto, todas as opções estão abertas", disse um alto funcionário do movimento islâmico.
Abbas conversou também com o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, para discutir como agir em relação ao plano de Trump. A conversa pouco habitual ocorreu pouco antes da apresentação da proposta. Na ligação, Abbas defendeu que a união é a "pedra angular" para derrotar o acordo que, segundo ele, elimina "direitos legítimos" dos palestinos.
Não iremos aqui entrar em pormenores do acordo, seus méritos e problemas, mas fica evidente que este, tal como está, não é um verdadeiro acordo de paz, mas se assemelha mais a uma declaração de guerra.
O Acordo de paz bíblico que apresenta o Anticristo
Mas o que a nós nos importa é analisar sim a componente profética e para isso temos que consultar o livro de Daniel onde se fala num acordo de paz efetuado pelo Anticristo:
"E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador."
Daniel 9:26,27
Sem entrar em pormenores escatológicos, esta é uma profecia do Velho Testamento que nos fala da morte do Messias (Jesus) e de um futuro príncipe (Anticristo) que nos tempos do fim desta era firmará um acordo de paz por uma semana (7 anos) com muitos (povos, nações). É baseado neste acordo que muitos têm colado Trump ou o seu Genro Jared Kushner com o derradeiro Anticristo.
Mas isso é uma verdadeira impossibilidade pois como se sabe por outras profecias Bíblicas o Anticristo será um lobo em pele de cordeiro, ele virá para trazer a “paz” num mundo totalmente destabilizado e logo agradará a todos (o “muitos” da profecia de Daniel), exceto, claro, aos verdadeiros cristãos. Esse é o acordo que verdadeiramente dara iniciará a NOVA ORDEM MUNDIAL.
Ora tanto Trump, como seu genro, agradam a poucos e este plano parece agradar apenas aos israelitas, pelo que classificar algum destes senhores como O ANTICRISTO FINAL, só por isso, é uma impossibilidade. E ainda que as coisas temporariamente até possam evoluir para um suposto consenso, jamais Trump, ou o seu Genro, serão vistos como heróis para o mundo árabe.
Nós já abordamos noutra matéria quais as caraterísticas a esperar do Anticristo final e o porquê de descartamos algumas hipóteses, aconselhado a leitura:
As máscaras do Anticristo (ATUALIZAÇÃO - análise supostos candidatos, Macron e Jared Kushner)
https://www.nunes3373.com/news/as-mascaras-do-anticristo-emmanuel-macron-mais-um-falso-candidato/?fbclid=IwAR0uUf7oYP0kFf7BuxTGbN_dYcyHvJuWboUO0Q4mvKL8l3DulHL0DwVAS9c
Conclusão
Sendo assim o que este acordo nos parece é mais um simulacro de acordo e apenas mais uma manobra de desestabilização da região, sendo esta necessária para preparar o mundo para a confusão e só depois para a verdadeira falsa paz que será proposta pelo Anticristo. Apelamos assim ao leitor do blogue que não promova teorias que não se enquadrem nas profecias bíblicas, tendo cuidado com o que posta, consultando primeiramente a escritura.
Ficaremos atentos aos desenvolvimentos, atualizando esta matéria caso se justifique.
Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida, e de modo nenhum escaparão.
1 Tessalonicenses 5:3