Evidências e paradoxos que destroem os milhões de anos propostos pelos evolucionistas - Parte 2 - O Universo (act.)
05-08-2015 11:51
Veja também:
Evidências e paradoxos que destroem os milhões de anos propostos pelos evolucionistas - Parte 1 - Terra
https://www.nunes3373.com/news/evidencias-e-paradoxos-que-destroem-os-milhoes-de-anos-propostos-pelos-evolucionistas/
Na primeira parte deste artigo analisamos como várias evidências encontradas no nosso planeta contradizem a possibilidade do mesmo ter biliões de anos de existência como afirma a “ciência” secular. Iremos agora ver alguns fatos que contradizem a hipótese de um Big Bang ter ocorrido aproximadamente há 14 biliões anos atrás, tal como proposto pelos secularistas.
Cronologia da teoria do Big Bang
(Tentaremos manter a explicação o mais simples possível, para isso poderemos simplificar alguns conceitos, ainda que não prejudicando o rigor cientifico da exposição.)
1. A Luz das galáxias e a idade do universo
Quando observamos o céu não vemos o presente mas sim o passado. Isto acontece porque a luz emitida pelos corpos celestes demora o seu tempo para percorrer a respectiva distância à terra.
A luz viaja no vácuo a uma velocidade de aproximadamente 300 mil km/s (1079 milhões de Km/h), assim por exemplo, como o sol está a uma distância de 150 milhões de km da terra, quando olhamos para o sol neste instante estamos na verdade a vê-lo como ele era a 8 minutos e 20 segundos atrás, pois este é o tempo que a luz demora a percorrer a distância entre os dois astros.
Este fenómeno causa dois problemas. O primeiro é teórico para os criacionistas:
-Se a luz gastou milhões ou biliões de anos a chegar aqui, como pode o universo ser recente?
O segundo é prático para os evolucionistas:
-Porque ao observamos o universo, encontramos galáxias maduras, uma vez que devido à distancia percorrida pela luz não era assim que as devíamos ver?
Ou seja, se a luz das galáxias demora alguns milhões de anos para chegar ate aqui, então vemos como essas galáxias eram há milhões de anos atrás e não como são agora.
RESOLUÇÃO
O primeiro problema pode ser resolvido porque a velocidade da luz pode não ser constante no espaço interstelar e intergaláctico (1), isto é actualmente proposto por vários cientistas e inclusive evolucionistas, pois para que a teoria do Big Bang seja possível durante o período inflacionário, a luz teria que ter viajado a uma velocidade de 5x10^6 Km/s (bem superior aos 300milkm/s).
Curvatura do espaço- tempo (2)
A questão da distância percorrida está também relacionada com o conhecimento da curvatura do espaço-tempo. Geralmente considera-se a distância das estrelas e galáxias até nós como num espaço plano ou euclidiano. Mas existe também a possibilidade da distância estar num espaço hiperbólico ou riemanniano, o que faria com que objectos parecessem muito mais distantes do que na realidade estão (na verdade hoje pensa-se ser esta a hipótese mais plausível).
Portanto, antes de afirmar que o universo não pode ser jovem, tendo com base o argumento da luz proveniente das estrelas e galáxias, é necessário provar que a distância medida é real e que se encaixa perfeitamente no plano de curvatura real do universo, sendo a velocidade da luz constante em todos os pontos do universo.
São científicas e relevantes as considerações sobre o curto tempo gasto pela luz para chegar até nós: milhares e não biliões de anos, mesmo vindo das regiões mais remotas do universo.
Mas então como surgiram as galáxias?
A chave para solucionar o mistério encontra-se na resposta do segundo problema: - galáxias agrupadas e envelhecidas quando deviam parecer jovens e em formação, não agrupadas em estruturas definidas (como deveriam ser vistas por nós na terra hoje caso os evolucionistas estivessem certos).
Se uma galáxia está a biliões de anos-luz da terra, então deveríamos vê-la como ela era a biliões de anos, quando a luz partiu da galáxia. Mas tanto galáxias que estão próximas, quanto as que estão distantes aparentam ter a mesma idade, quando comparadas.
Uma possível solução para resolver os dois problemas simultaneamente vem através do conceito de uma criação com uma idade aparente. Isto significa que as estrelas e as galáxias já teriam sido criadas prontas, com uma aparência madura.
O cosmólogo George F.R. Ellis (2) coloca a questão da idade aparente assim:
George Ellis
“Um Deus benevolente poderia, com facilidade organizar a criação do universo... de tal maneira que radiação suficiente pudesse viajar em nossa direção, das extremidades do universo, para nos dar a ilusão de um universo imenso, muito antigo e em expansão. Seria impossível para qualquer outro cientista na Terra refutar esta visão do universo de forma experimental ou mesmo observacional. Tudo o que ele poderia fazer é discordar da premissa cosmológica do autor”. (George F. R. Ellis – Cosmology and Verifiability).
Ou seja, por muito que custe a quem recusa a criação, esta teoria está livre de contradição e é consistente com todos os fatos a explicar, ela é irrefutável! Para alguns pode parecer simples demais, no entanto ela é coerente e consistente com o que é observado!
Entenda melhor tudo isto em vídeo:
Criacionismo = A luz das galáxias e a idade do universo
https://www.youtube.com/watch?v=-wnec8xrSnc
Para terminar devo ainda dizer que mesmo entre os evolucionistas já não há consenso acerca da idade do universo devido às medições efectuadas pelo telescópio Hubble, saiba mais no próximo artigo editado por uma revista da mídia de cariz evolucionista:
Fechado para balanço: medições da idade do Universo cria dúvidas sobre Big Bang
Segundo medições feitas pelo Telescópio Espacial Hubble, o Universo é muito mais jovem do que supunha a teoria.
https://super.abril.com.br/tecnologia/fechado-para-balanco-medicoes-da-idade-do-universo-cria-duvidas-sobre-big-bang
Tudo isto é simplesmente ignorado e colocado por baixo do tapete, seja por grande parte da comunidade evolucionista, seja pelo sistema de ensino e ainda mais pelos programas televisivos que tratam destas questões.
2. As galáxias rodam demasiado depressa
As estrelas da nossa galáxia, a Via Láctea, giram em torno do centro galáctica a velocidades diferentes – as do interior rodando mais rapidamente que as do exterior. As velocidades de rotação observadas são tão rápidas que se a nossa galáxia tivesse mais do que algumas centenas de milhões de anos, ela seria um disco de estrelas sem forma em vez da forma em espiral actual. No entanto, a nossa galáxia supostamente tem mais de 10 mil milhões de anos.
Os evolucionistas, que chamam a isto de o “winding-up dilemma”, já estão cientes do problema há mais de 50 anos. Eles construíram muitas teorias ao longo dos tempos, mas cada uma delas acabou por ser rejeitada por não se ajustar às observações.
O mesmo dilema “winding-up” também se aplica a outras galáxias. Durante as últimas décadas a tentativa favorita para resolver este puzzle tem sido uma teoria complexa chamada de “density waves.”. A teoria tem problemas conceptuais, tem que ser arbitrária e muito bem calibrada, e foi posta em causa pela descoberta feita pelo Hubble Space Telescope de estruturas espirais bastante detalhadas no centro da galáxia “Whirlpool”, M51.2
3. Há poucos restos de supernovas
De acordo com as observações astronómicas, as galáxias como a nossa são palco de uma supernova (estrela violentamente explosiva) de 25 em 25 anos. O gás e a poeira resultantes de tais explosões (como a “Crab Nebula”) expandem-se rapidamente para o exterior e dever-se-iam manter visíveis por milhões de anos.
No entanto as partes da nossa galáxia onde nós podemos observar tais gases e poeiras acomodam apenas 200 resquícios de supernovas. Este número é consistente com apenas 7,000 anos de supernovas.
4. Buracos negros supermassivos são incompatíveis com a "teoria da evolução galática"
Novas descobertas demonstram que a teoria do Big Bang tal como é proposta não pode ser verdadeira, mas como é claro a mídia não promove devidamente estas descobertas para que não se levantem questões incómodas para os evolucionistas.
Superburaco negro põe em xeque teoria da evolução galática
Um superburaco negro em uma galáxia descoberta recentemente está intrigando os astrônomos: ele é 350 milhões de vezes maior que o Sol.
Esse tamanho colossal gera dúvidas sobre as teorias aceitas atualmente para explicar a evolução das galáxias, segundo a Sociedade Astronômica Real.
O buraco negro não se encaixa nas teorias atuais porque tem uma massa muito maior do que a galáxia em que está situado comportaria - de acordo com as teorias aceites atualmente.
g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2015/10/superburaco-negro-poe-em-xeque-teoria-da-evolucao-galatica.html?utm_source=facebook&utm_medium=social&utm_campaign=g1
Conclusão
Nestes dois artigos tentamos de uma forma acessível a todos demostrar ao leitor as fragilidades das teorias dos milhões de anos necessários para a teoria da evolução ser possível. Como vimos as incoerências são muitas e quando os evolucionistas tentam responder a estas questões inventam complicadíssimas teorias (para que ninguém entenda nada) que levantam mais perguntas do que dão respostas, é o caso típico de cobrir a cabeça e descobrir os pés…
A única solução para estes dilemas evolucionistas é uma criação do universo por parte de uma consciência inteligente e boa, afinal como é que o tudo poderia vir do nada?!?
O astrónomo Allan Sandage (4) disse certa vez: “A ciência não pode responder as questões mais complexas. Quando você se pergunta: ‘Por que existe algo em vez de nada?’, você já ultrapassou os limites da ciência.”
A Bíblia não somente explica a criação de uma forma que se harmoniza com a ciência, mas também responde às questões para as quais a ciência não tem resposta — por exemplo, qual é o propósito de Deus para a Terra e para a humanidade.
A verdadeira ciência prova o Criador e ainda bem que é assim!
Saiba mais:
A VERDADE ABSOLUTA DA CRIAÇÃO DO UNIVERSO, DEUS
https://www.youtube.com/watch?v=z_N-V_Q6Pqw
“Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu.
Dizendo-se sábios, tornaram-se loucos."
Romanos 1:20-22
Fontes e Referências
Na construção deste artigo foi utilizado o livro do Professor Adauto Lourenço “Como tudo começou”
(1) Velocidade da luz variável
https://pt.wikipedia.org/wiki/Velocidade_da_luz_vari%C3%A1vel
Velocidade inconstante da luz pode desbancar Einstein
https://www1.folha.uol.com.br/folha/reuters/1008499-velocidade-inconstante-da-luz-pode-desbancar-einstein.shtml
(2) Geometria Euclidiana, Hiperbólica e Riemanniano
https://antesagoraedepois.wordpress.com/2011/05/09/geometria-do-espaco-analise-geral/
(3) George Ellis
https://pt.wikipedia.org/wiki/George_Ellis
(4) Allan Rex Sandage
https://pt.wikipedia.org/wiki/Allan_Rex_Sandage